domingo, 27 de março de 2011

Nova página com vídeos!

Criei uma nova página vinculada a este blog: "Vídeos Interessantes", lá estou selecionando e postando v[ideos que valem a pena ser vistos, se voce  tiver algum que acha que vale a pena estar na lista por favor me mande por comentário que adicionarei. 


A pagina voce pode acessar clicando no link ao lado direito da página aonde também existem os "Classificados" e "Em breve"!

Abraços

sexta-feira, 25 de março de 2011

Guidão FSA SL-K Compact


Especificações:  Construido em carbono-Kevlar monocoque , e medidas compact (125 mm drop , 80mm Reach)
Tempo do Teste: 4 meses.
Modelo Testado: 40cm
Peso: 235g (40cm)
Preço: Aprox. R$ 900,00

Descrição e detalhes: A partir de meados de 2010 os guidões compact começaram a se tornar mais populares entre os corredores pro tour. A diferença básica entre os modelos tradicionais e estes ditos “compact” é a menor altura e pega (alcance) do guidão. Com isto a diferença de postura entre as pegas se torna menor e talvez mais cômoda para a maioria dos ciclistas.
O modelo foi criteriosamente instalado com o auxílio de um torquimetro em minha bike de corrida, já que como todos os guidões de carbono não se deve exceder a forca de aperto do avanço por existir o risco de quebra ou trinca do carbono. A primeira diferença que notei foi a facilidade em trocar as posições de pega do guidão, como sou um ciclista de baixa estatura e com pouco alongamento me senti muito mais cômodo na troca da pega alta para a baixa. Com os guidões tradicionais sempre me senti muito alongado ao usar a pega baixa porque sempre usei o guidão numa posição baixa em relação ao selim o que sempre me limitou bastante o tempo que suportava ficar nessa posição, já com este modelo “compact” a diferença de altura dele é menor o que me ajudou bastante na posição e agora continuo a usar o guidão na altura de costume e me sinto muito mais cômodo ao usar a pega baixa e tranquilamente rodo por bastante tempo numa postura mais confortável.
Outra diferença é o alcance também menor do guidão,  o que deixa os manetes mais próximo e principalmente na pegada baixa os freios ficam mais próximos, em atletas que tem pouco alongamento também ajuda bastante porque assim ficará menos esticado.
O guidão em uso demonstrou-se muito rígido e bem confortável o que já era de se esperar pela sua construção em carbono que tende a absorver muito mais as vibrações.
Vale lembrar que o peso não é o maior atrativo em guidões de carbono já que temos no mercado modelos em alumínio com o mesmo peso e a um custo bem menor, sempre as maiores vantagens em guidões de carbono é a absorção de vibrações e trepidações , claro, sem falar na estética que deixa a bicicleta com um visual diferenciado.

Conclusão: Guidão Top de linha da marca FSA, com uma pegada mais cômoda que os tradicionais, já que tem suas medidas diminuídas (altura e alcance). Absorve muito bem as vibrações e trepidações da estrada bem como se mostrou muito rígido.

Á favor: Pegada mais “curta”
               Rigidez
               Estética
               Peso
              

Contra: Preço
                

terça-feira, 22 de março de 2011

Q-rings Rotor Compact (Coroa Oval)



Especificações:  Coroas Rotor Q-rings 50x34 (ovais), confeccionadas em Alumínio 7075 CNC. Peso 145g.
Obs. A marca disponibiliza quase todos os tamanhos e modelos de coroas para Speed e MTB.
Tempo do Teste: 5 meses
Modelo Testado: Q-ring 50x34 110BCD
Preço: Aprox. U$ 200 o par.

Descrição e detalhes: Seria o retorno das coroas Ovais Biopace? Sim e não, a antiga coroa oval Biopace tinha como intenção apenas remover o ponto morto durante o giro do pedivela, que é o momento da pedalada aonde estamos com os pedais no ponto mais alto e mais baixo do giro (12 e 6 hs) aonde mecanicamente menos força se consegue imprimir, já as coroas Q-rings da rotor são variáveis e tem a intenção de não apenas diminuir o ponto morto e também  otimizar a força durante os pontos de maior forca no giro, sendo assim as coroas são divididas em zonas crescente e decrescentes de força, da seguinte maneira: numa coroa 53 dentes durante o momento do ponto morto a coroa fica 2,6 dentes menor e no momento de maior força ela fica 2,6 dentes maior, sendo assim a cada giro completo do pedal ela possui 2 zonas crescentes e 2 zonas decrescentes. O principal diferencial das Coroas Q-rings é o sistema OCP que possibilita a regulagem em até 5 pontos pré-definidos de regulagem através da furação, o que possibilita o refinamento do ajuste do maior ponto de força no momento ideal para cada ciclista. A regulagem pode ser dada através dos testes descritos pela marca ou por um teste de potencia feito com um Potenciômetro aonde se sabe o momento exato de maior potencia empregada durante o giro aonde se pode corrigir ou otimizar a força.

As coroas são compatíveis com quase todas as marcas de pedivela basta ver o modelo e furação.
As coroas foram instaladas primeiro em minha bike de treino na qual já usava uma relação compact, portanto a única diferença que tive  foi a “ovalização”, esta foi instalada na furação n.3 que foi obtida através de teste com potenciômetro. Pensei que iria sentir muita diferença no giro mas o que mais me surpreendeu é que o giro é muito fluido e não senti dificuldade nenhuma como calo ou mudança na velocidade do giro em determinado momento. A única diferença perceptível que tive foi uma leve dor na parte interna de coxa após o treino.
Realmente a adaptação é muito rápida e praticamente imperceptível. Acredito que tive uma melhora na performance do meu giro principalmente no meu passo que não é dos melhores.
A marca descreve testes no seu site aonde após testes laboratoriais e mecânicos conclui que as coroas aumentam a potencia empregada em 4,1% e diminui a formação de lactato em 9,1%, nas corridas aonde segundos são preciosos e chegar menos cansado para um sprint é fundamental, esses números são bastante relevantes.
Atualmente já tenho as coroas instaladas na minha bike de treino e também na de corrida.

Conclusão: Coroas muito leves que procuram dar um upgrade na sua performance diminuindo o ponto morto e maximizando a potencia da pedalada. Tem a possibilidade de regulagem o que melhora a individualização porém segundo o teste do fabricante se obtém por experimentação e se torna pouco preciso.

Á favor: Melhora na mecânica da pedalada
               Possibilidade de ajustes no momento do giro

Contra: Preço
               No caso de ter mais de uma bike seria ideal ter em todas
               Dificuldade na regulagem ideal

domingo, 20 de março de 2011

Freio Ciamillo Zero Gravity Negative Ti


Especificações:  Freios confeccionados em Alumínio e neste modelo com parafuso central em Titanio, peso do par sem sapatas 160g.
Tempo do Teste: 6 meses
Modelo Testado: Zero Gravity Negative G Ti
Preço: R$ 1200,00 no Brasil na cor preta, modelo customizado tem adicional.

Descrição e detalhes: Freios extremamente leves (160g par) da marca Ciamillo, foram instalados na minha bike de corrida. Como todos os produtos aonde o peso é o maior quesito sempre a alguns detalhes e talvez um “preço a pagar” nos dois sentidos, a serem levantados.  A instalação acontece de maneira corriqueira mas realmente sua regulagem não é muito fácil, achei difícil a regulagem da centralização , a mesma é feita com chave de boca 13mm na base de aperto já q por algumas vezes a centralização era perdida, também o curso é um pouco reduzido não tendo na minha opinião uma potencia de frenagem muito boa se comparado aos sistemas convencionais Shimano, Sram e Campagnolo
Outro atrativo deste produto é a possibilidade de customização em suas cores e tunning a qual pode ser feito no próprio site da marca, então para os que gostam de personalizar a bike é uma ótima pedida.

Conclusão: Ótimo opção para os que querem tirar preciosas gramas de peso da sua bike e ainda com a opção a customização das cores que da um excelente visual ao conjunto. Regulagem um pouco mais difícil que a normal e um pouco de déficit na frenagem.

Á favor: Peso
              Opção de customização das cores

Contra: Preço
  Regulagem
  Déficit na potencia de frenagem
                

sábado, 19 de março de 2011

Sapatilha Sidi Ergo Carbon 2

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      Especificações:  Modelo Top da linha da marca, com solado de cabono e 4 sistemas diferentes de ajuste e “fecho”.
Tempo do Teste: 30 meses , aprox 35mil km ou mais.
Modelo Testado: Sidi Ergo Carbon 2 Steel Lux (camaleão), tamanho 41eu
Preço: Aprox. R$ 1200,00

Descrição e detalhes: Como a maioria dos bikers eu também crio um apego sentimental muito grande a todos meus equipamentos, acredito que  sapatilha e capacete talvez sejam um os equipamentos que menos compramos e quando começa a dar problema somos os primeiros a pensar em usar cola, remendo ou algo do tipo, eu possuía uma sidi Zeta a uns 5 anos, muito bem conservada já que raramente via barro ou chuva  e num jantar com dois bikers já conhecidos no Brasil entre eles um comentarista do Tour e o outro um campeão de montanha da Volta de São Paulo entre conversas sobre ciclismo, provas, experiências e equipamentos um deles me diz:    “ Sapatilha dura um ano, depois não presta”..... aquilo no primeiro momento achei um tremendo exagero e na hora me lembrei da minha tão querida Zeta, logo questionei a afirmação e ele me levantou bons motivos para a tal afirmação, fiquei com aquilo na cabeça alguns dias e logo achei que tinha arrumado uma boa desculpa pra trocar e gastar mais um pouco com ciclismo kkkkkk. Bom, comprei esta maravilha da Sidi e depois de rodar 50km pensei comigo.... “ Ele tem toda a razão, sapatilha realmente sofre desgaste”.
Este modelo é construído com solado em Fibra de carbono, couro, lorica e 3 tipos de fechamento (aperto), 01  velcro, 01 Techno II (catraca), 01 trava com catraca, pesa aproximadamente 580g o par e ainda possui o sistema “ Heel System Cup” aonde é possível apertar lateralmente o calcanhar o que na minha opinião transfere muita segurança durante o movimento de puxada principalmente nos sprints aonde é muito requirido este movimento.
Pensando que a primeira coisa que esta entre o ciclista e a bike é a sapatilha  é muito importante que esta transferência de força seja eficiente.
Usei a sapatilha durante aproximadamente 30 meses e 30mil km, em todas as condições climáticas para treino e corrida, e só tenho a elogiar a sapatilha a sensação de transmissão de força é imediata , o sistema de velcro e catracas para aperto é muito fácil de ajustar e muito resistente ainda possibilita ajuste em movimento facilmente.
É realmente muito confortável e pode ser comprada com divisões até de ½ em ½ número, um detalhe importante a ser dito é a possibilidade de trocas das peças de reposição como catracas quebradas e taco emborrachado do calcanhar que desgastam, neste período troquei 3 vezes as catracas devido a queda e ralados isto tudo facilmente.
Gostei tanto do modelo que atualmente tenho um modelo 2011 pra correr a qual segundo o fabricante a única diferença é a cor e uma pequena redução no peso pelo desenho diferente do carbono na sola e para treinar tenho uma SIDI Genius 5.5, quando esta ou existe risco de  chuva continuo a usar a mesma Ergo Carbon 2 antiga já que esta meio surrada e desfazer dela me dói o coração...kkk.

Conclusão: Equipamento top de linha da marca, com excelente desempenho, nítida sensação de transmissão de energia para os pedais, esteticamente o design é muito bonito e o sistema de fechamento é muito rígido e confiável.

Á favor: Peso
              Qualidade
              Rigidez
              Peças podem ser substituídas em caso de quebra
              Ajuste no calcanhar da muita confiança durante os sprints

Contra: Preço alto.
  O modelo testado é o “camaleão “ e mudou muito a cor.

segunda-feira, 14 de março de 2011

Kit Sram Rival




Especificações:  Manetes STI em carbono de 10V com 320g, Câmbio traseiro 188g e câmbio dianteiro braze-on 88g.
Tempo do Teste: 7000km
Modelo Testado: Kit Sram Rival 2010-11
Preço: Aprox. R$ 1100,00

Descrição e detalhes: Comprei o Kit Sram Rival 10v (STI + Cambio Traseiro e Cambio Dianteiro) para instalar na minha bike de treino q é uma ciclocross e as vezes uso ela com esse real fim (rsrsrsrsrsrs), então o mesmo foi testado em todas as condições possíveis sol, chuva, barro, poeira e etc para completar o grupo usei cassete e corrente ultegra 6700, freios V-brake Tektro e pedivela Specialized S-works que acompanham o quadro.
Trata-se do terceiro grupo na linha da Sram, sendo assim um grupo para competir com o modelo 105 de  sua concorrente Shimano.
Indiscutivelmente o grupo tem um excelente acabamento, STI com alavanca de freio em carbono o que da um visual muito bonito e diferenciado a bike, cambio dianteiro e traseiro em alumínio.
O STI tem uma ótima pegada, principalmente pra quem tem a mão pequena vai gostar muito e sentir mais comodidade se comparado aos modelos Shimano antigos, todos os modelos Sram tem a tecnologia DoubleTap aonde as marchas são trocadas apenas através da alavanca  menor, sendo necessário basicamente um movimento curto (1 click) para baixar o cambio e um movimento mais longo (2 ou + clicks) para subir as marchas, o sistema é diferente do Shimano mas muito fácil de se acostumar e as trocas rapidamente se tornam intuitivas. Um grande atrativo neste sistema é durante as trocas de marchas do cambio traseiro para sprints aonde seguramos na parte baixa do guidão e as trocas podem ser feitas segurando e fechando a mão sobre a alavanca menor dai é só fazer um movimento curto e giro do punho e as trocas são feitas, assim não sendo necessário abrir a mão ou mudar a posição e perder a pegada baixa no guidão e por conseqüente os preciosos segundos do sprint.
Com relação as trocas são rápidas e precisas , se comparado ao Grupo Sram Red claro que não tem a mesma velocidade e o movimento da alavanca de troca dever ser mais amplo, mas realmente o grupo Rival é muito preciso e tem ótimas prestações.  Claro isto deveria ser esperado porque senão não haveria vantagem nenhuma em obter um grupo superior, além de que preço do Grupo Rival é muito atraente.
Alguns corredores de ciclocross na Europa e USA optam por este grupo pelo custo e durabilidade principalmente do cambio dianteiro, que é muito solicitado nesta modalidade, vale lembrar que corredores de ciclocross possuem duas ou mais bikes para cada corrida já que durante as provas o excesso de barro é comum e na área de “boxes” eles trocam de bike e a outra fica sendo lavada e lubrificada para a possível nova troca.
Eu usei bastante o grupo e em todas as condições, cheguei a participar de uma etapa da Volta da enseada com a bike , fiquei muito satisfeito com o grupo. O único que tenho a reclamar que depois de quase 8000km rodados com o grupo o manete menor  do STI direito que faz as trocas do cambio traseiro começou a emperrar, pular marchas   e ficar duro, depois de abrir para fazer manutenção constatei que a alavanca de trocas havia quebrado e também constatei que a “catraca” já estava bem desgastada e com alguns dentes parcialmente quebrados (veja as fotos anexas no link acima).

Conclusão: Grupo com excelentes prestações, ótimo acabamento, preciso e a baixo custo. Apenas levanto a questão da durabilidade já que no meu caso acredito que tenha sofrido uma quebra prematura.

Á favor:  Custo x Beneficio
                Trocas precisas
                Acabamento em carbono
               Compatível com sistema shimano

Contra: Velocidade de troca se comparado a um grupo Top
               Durabilidade questionada do STI (minha quebra pode ser um fato isolado)